Não espere até que a morte vos separe!
Cuidado! Tem gente que
simplesmente não sabe ser amada!
Sei que é bem estranho pensar em alguém
que não sabe ser amado. Mas infelizmente tem muita gente que não aprendeu. Tem
gente que até aprendeu, mas de tanto ser amado de um jeito torto, pequeno,
esqueceu ou nem sabe como é o amor de gente grande.
Algumas dessas pessoas podem ter vivido situações tão doloridas ou tão confusas que não souberam como lidar com tudo isso e simplesmente se fecharam. E agora, não conseguem se deixar amar. Incomodam-se com o afeto, o tratar bem.
Sim, porque estou falando de amor saudável. Amor que faz crescer a si mesmo e ao outro. Que constrói, que ensina e aprende. Amor cuidado e caro. Que tem desafios e desavenças, mas que são resolvidas de forma digna e respeitosa. Amor em que as diferenças servem para amadurecer o casal e a relação.
Se não for assim, então estamos falando desse pseudo amor que desmonta, despedaça e adoece. Desse tipo de amor que faz a gente se deparar com relações que, na prática, canibalizam. Um vai arrancando pedaços do outro aos poucos. E vão se digladiando e se engolindo sem sequer atentar para o horror que se causam mutuamente. Quando vêem, estão aos tocos, dilacerados e sem saber pra que estão nesta dinâmica nefasta.
Algumas dessas pessoas podem ter vivido situações tão doloridas ou tão confusas que não souberam como lidar com tudo isso e simplesmente se fecharam. E agora, não conseguem se deixar amar. Incomodam-se com o afeto, o tratar bem.
Sim, porque estou falando de amor saudável. Amor que faz crescer a si mesmo e ao outro. Que constrói, que ensina e aprende. Amor cuidado e caro. Que tem desafios e desavenças, mas que são resolvidas de forma digna e respeitosa. Amor em que as diferenças servem para amadurecer o casal e a relação.
Se não for assim, então estamos falando desse pseudo amor que desmonta, despedaça e adoece. Desse tipo de amor que faz a gente se deparar com relações que, na prática, canibalizam. Um vai arrancando pedaços do outro aos poucos. E vão se digladiando e se engolindo sem sequer atentar para o horror que se causam mutuamente. Quando vêem, estão aos tocos, dilacerados e sem saber pra que estão nesta dinâmica nefasta.
Uma ofensa aqui, uma acusação ali. Quase
nunca ou nunca mesmo um elogio. Reconhecimento? Pra que? Hoje, uma depreciação
com palavras rudes, pesadas. Amanhã, um tapa, um empurrão. Depois,
lágrimas secam e sobra só a casca. Vazios que se fizeram. Ocos que se deixaram.
E desaprendem, definitivamente, o amor
de verdade. Resta esse amor estranho, adoecido, que se irrita quando encontra
quem quer amá-los como gente grande. Que gargalha diante do exercício de amor
dos outros. Que desacredita e tenta esfriar qualquer paixão ao seu redor.
Existem ainda os que continuam tentando,
apostando, jurando que acreditam no amor. Mas repetem várias e várias vezes a tal
dinâmica maluca do amor canibal. Ora machucam, ora são machucados. Ora mordem,
ora são mordidos. E persistentes que são, vão definhando de relação em relação.
Ou ainda, na mesma relação “até que a morte (programada?) os separem”.
Se você está numa relação assim, acorde
enquanto há tempo! Você faz de tudo pelo outro, mas ele continua morno, sem
saber como retribuir, dizendo que você é a pessoa perfeita na hora errada? Pois
saiba que é isso mesmo! Caia fora dessa hora errada, dessa chance falida, desse
encontro que poderá vir a ser, mas não agora!
Se o outro não sabe ser amado como gente grande, terá de aprender antes. E pra isso, precisa querer! Precisa se dar conta de que tem algo errado, de que amor torto não alimenta, não faz crescer. Não funciona! E se ele insiste em não corresponder o amor que você oferece, então lembre-se de oferecer esse amor a si mesmo e pare de se torturar.
Se o outro não sabe ser amado como gente grande, terá de aprender antes. E pra isso, precisa querer! Precisa se dar conta de que tem algo errado, de que amor torto não alimenta, não faz crescer. Não funciona! E se ele insiste em não corresponder o amor que você oferece, então lembre-se de oferecer esse amor a si mesmo e pare de se torturar.
Não deixe sua autoestima nas mãos de
quem não sabe o que isso significa. Aliás, autoestima é algo que só pode ser
cuidada por você mesmo. E tem a ver com noção de merecimento. Tem a ver com
aprender a reconhecer quem você é e que tipo de amor está pronto pra viver! Tem
a ver com se tornar gente grande. Porque é essa a função do amor.
Autora: Rosana Braga
As vítimas de violência doméstica (sejam
homens ou mulheres) bem como crianças
que convivem com a violência no ambiente familiar, desenvolvem imensos
problemas psicológicos para além das maleitas físicas. Esses problemas englobam
sentimentos de medo, insegurança e incertezas, problemas de autocontrole e
condutas exageradas, baixa autoestima, dificuldades de concentração, padrões de
conduta violentos e pensam com frequência em suicidar-se, mutilar-se ou
causar-se alguns danos.
Muita ajuda é precisa para ultrapassar
situações como esta e em várias frentes. O apoio psicológico e a terapia para
ultrapassar medos, traumas e inseguranças por forma a devolver a estas pessoas
a sua autoestima e controle são absolutamente fundamentais.
Se passou por situações traumáticas como
esta precisará recuperar a sua vida de volta. Afinal de contas também tem
direito a viver e a ser feliz. Deixe-nos ajudar a ajudar-se.
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