Como funciona a hipnose?



Nada de pêndulo ou relógios de bolso como o imaginário popular costuma associar. Explicar como funciona a hipnose é simples. Hoje, grande parte das induções na hipnoterapia é feita por meio de relaxamento dirigido por palavras ou toque em pontos específicos da face, entre outras técnicas.
Para a realização dos procedimentos de hipnoterapia, o profissional cria uma atmosfera que leva o paciente a acessar as informações escondidas no seu inconsciente.
Nesse estado, há mudanças nos padrões das ondas cerebrais, onde várias estruturas do órgão são ativadas com maior intensidade – em especial as relacionadas à memória e às emoções.
O objetivo é atingir um nível máximo de atenção para extrair da mente o que for preciso para ajudar no tratamento, aproveitando que as condições cerebrais obtidas deixam o paciente com maior abertura para ser sugestionado.
A partir daí, o terapeuta consegue descobrir, com o consentimento do paciente, traumas do passado e da infância. Tais traumas permitem ao paciente a revelação de sentimentos e emoções reprimidas que, ao voltarem à tona, podem ser melhor trabalhados.
Nem a hipnose nem a hipnoterapia possuem qualquer ligação com religiosidade ou crenças, o que permite a qualquer um se submeter ao tratamento sem esse tipo de constrangimento.

A hipnoterapia consiste em cinco etapas:
1. Pré-talk
Essencialmente, o hipnólogo explicará como funciona a hipnose.
Nessa conversa prévia, ele esclarece informações de senso comum sobre a hipnose para o paciente. Também, dizer quais são as instruções para que ocorra a hipnose.
2. Anamnese
Aqui é realizada uma investigação da situação do paciente e onde são identificadas as possíveis causas dos problemas relatados.
3. Indução hipnótica
Período em que o terapeuta leva o paciente ao estado inconsciente por meio do transe.
4. Sugestões
Fase em que há sugestões por meio de linguagem, imagens ou desenhos da situação problemática.
Nessa etapa, o paciente já tem um objetivo em mente, escolheu um local apropriado, está confortavelmente sentado ou deitado e consegue facilmente relaxar seu corpo e mente por meio da respiração lenta e regular.
5. Dehipnotização
Aqui há a saída do paciente do transe, em que há a retomada do estado normal.

A hipnose não é um procedimento perigoso quando praticado por clínicos e pesquisadores qualificados.
A hipnose depende mais dos esforços e habilidades do sujeito do que na habilidade do hipnotizador.
A maioria das pessoas hipnotizadas não descreve a sua experiência como um transe profundo, mas como atenção focada em eventos sugeridos. Mantêm a capacidade de controlar o seu comportamento durante a sessão, podem recusar-se a responder a sugestões, e até mesmo oporem-se a sugestões.
A hipnose não aumenta a confiabilidade da memória ou promove uma reexperiência literal eventos da infância.

Fonte: Alberto Dell'Isola
Imagem: Igor Morski

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