Quantos de nós vivemos cercados por pessoas que não nos fazem bem? Que nos sugam as energias através de inveja ou simples infelicidade pessoal? Que despejam em nós todas as suas expectativas, frustrações ou insatisfações?
Muitas vezes, as pessoas que nos maltratam emocionalmente são as mesmas que temos como família, como pessoas que amamos, com quem gostaríamos de ter uma boa relação mas cujas atitudes nos impedem disso. 
Nesse momento deve ficar claro que aquilo que nos afeta ou nos atinge é apenas aquilo que deixamos que chegue até nós, e que, portanto, impedir que críticas exageradas, frustrações ou qualquer outro sentimento ou atitude negativa aja de forma imperativa sobre nós, é a melhor providência a ser tomada.
Tendemos a acreditar que romper com alguém, seja o mesmo que esquecer, afastar-se ou deixar de se importar, porém, romper emocionalmente nestes casos, significa simplesmente auto-preservação, proteger os nossos sentimentos, sem que seja necessário afastarmo-nos fisicamente ou deixar de amar aquela pessoa. Ou seja, é basicamente o ato de compreender e aceitar que aquele indivíduo ainda não é capaz de lhe oferecer atitudes benéficas, generosas ou desprendidas. 
Aceitando isso de forma verdadeira e vendo o outro apenas como um ser humano cheio de limitações - assim como todos nós - e que não está pronto ou preparado para nos dar aquilo que precisamos, torna toda a nossa visão do outro mais clara e simples de ser compreendida.
‘Afasto-me de tudo aquilo que em ti me faz mal, mas não deixo de te amar ou me importar contigo.’
Lembre-se, aquilo que não podemos mudar fora, necessitamos mudar dentro de nós mesmos.

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