5 mentiras que nos mantêm presos em nossas zonas de conforto
1. “Eu não tenho motivação para fazer”
É confortável permanecer na nossa “ caixinha”, abraçando os nossos monstros, cultivando as nossas minhocas mentais, criando mais fantasmas e carregando malas abarrotadas de memórias e anseios. Com isso, damos combustível ao medo, sem perceber que não iremos crescer. Estar em crescimento não se percebe apenas pela passagem do tempo, mas pela quantidade de desafios que vamos superando todos os dias. Toda vez que somos convidados a fazer algo novo, automaticamente uma voz diz que vamos fracassar e que é melhor não tentar, uma parte vem do medo à mudança, um desejo de ficar dentro dos limites do que nos é familiar. Mas se parar para pensar que é uma gigante estupidez, não tentar, ao menos realizar algo novo, pelo menos tente, e não se gostar do resultado, tente de novo, você ganha experiência e sempre aprenderá alguma coisa.
2. “Não é o momento certo”
Não existem momentos ideais, pessoas perfeitas e expectativas que não serão frustradas. Se ficar à espera do momento ideal será como tentar remar em um barco a motor ou tentar aprisionar todo o vento e uma bola de sabão. O ativador do medo é o pensamento que nos conduz a perseguir o momento certo e nos paralisa de agir. Temos medo de fracassar e isso nos acompanha ao longo de toda nossa existência, mas temos que arriscar um pouco para conseguir algo. Sempre existirão os prós e os contras, mas para voar é preciso começar com pequenos passos. Traçar metas reais para evitar grandes frustrações, mas lembre-se sempre teremos expectativas frustradas, desejos não realizados, pessoas que nos desapontarão e aceitar isso é ter consciência que existe a imperfeição dentro e fora de si, com isso fica mais fácil aceitar os percalços do caminho e conseguir arriscar com menos amarras. Quando nos dermos conta, estaremos caminhando rumo aos nossos sonhos.
3. “Vou começar quando”
Esse pensamentos de quando vamos começar é o que nos mantém enlatados em nossas zonas de conforto. É como esperar a segunda-feira para começar uma dieta, esperar parar de chover para caminhar, não estamos a desistir dos nossos projetos, mas estamos a deslocá-los para que a situação ocorra quase por um milagre ou mágica. A desculpa de quando começar alimenta a nossa procrastinação, pode ser que as coisas realmente ocorram por pura sorte, assim iremos adiar cada vez mais as nossas ações. Procrastinar é uma forma de manter a esperança acesa, mas não estamos de fato a pôr a mão na massa e a trabalhar duro. A hora de começar é agora mesmo, comece a dieta no sábado, comece a cortar aos poucos o açúcar em excesso assim como o excesso de mágoa e ressentimento nas relações, se estiver a chover vá pular nas poças de água, se estiver num barco sem motor reme o máximo que puder, mas não deixe para depois o que pode começar a ser feito hoje. O que esperamos são soluções imediatas já que a todo momento somos bombardeados pelo imediatismo, mas tempos que ter consciência que é muito melhor começar aos poucos do que ficar a vida inteira à espera do melhor momento.
4. “ Não é para mim”
Achar que algo não é para nós é como alimentar doses de que não somos capazes ou bons o suficiente. Uma desculpa perfeita para diminuir nossa autoestima, também muito usada para quem têm medo do mundo e se fecha para novas experiências. O velho ditado que diz que devemos provar o gosto antes de dizer que não gostamos, só iremos saber se somos hábeis para algo se realmente tentar. Pare de se fechar para o novo, assim como para as pessoas, o máximo que pode acontecer é você não gostar ou ter que desenvolver novas habilidades, ou seja, tente ao invés de ficar reclamando e assumindo que algo não é para você ou que determinadas pessoas ou grupos não combinam. Você pode surpreender-se com novos estilos musicais, novos destinos de viagens, novos visuais de roupa, pessoas que você julgava não combinarem com o seu estilo A vida é uma mistura de aleatórios, é que preciso parar de inventar desculpas e começar a conhecer o que muitas vezes esteve ao nosso lado uma vida inteira, mas estávamos fechados e submissos nos nossos preconceitos.
5. “ Eu não sei como fazer”
O novo pode assustar, com isso, criamos empecilhos que mais uma vez fazem que fiquemos estacionados em nossas zonas de conforto. Até podemos pensar que não temos habilidades, mas podemos desenvolvê-las e até mesmo começara gostar; pode ser que leve um tempo, pode ser que tenhamos que treinar, pode ser que precisemos de aula. Dispa-se da vergonha de pedir ajuda, lembre-se que nenhuma habilidade vem do além, na nossa essência temos paixão e esforço suficiente para realizarmos o que almejarmos. Então tente algo novo: dance, cante, aprenda uma nova língua, comece um processo de psicoterapia, enfim viva. O máximo que vai acontecer é levar um tempo para desenvolver algo ou se não for da maneira esperada, tente outra coisa ou se quiser de verdade, continue a tentar. Mas tenha sempre em mente que ficar estacionado na zona de conforto será como passar a existência inteira observando a paisagem pela janela de um comboio, tudo parecerá um tanto embaçado e confuso já que estaremos apenas observando ao invés de viver.
Fonte indicada: Yogui.co
Fonte: www.contioutra.com/
Comentários
Enviar um comentário