Somos energia


A energia vital cura e determina a harmonia ou desarmonia de todas as áreas da vida. Mas o que é Energia? De onde vem? Como chega? Tudo o que vive, em todos os reinos do nosso planeta, em todas as infinitas formas manifestadas em qualquer ponto do universo Cósmico, é energia, vibra energia e expressa as polaridades da energia. Tudo! E quando percebemos isso a vida torna-se divinamente fantástica.
Somos energia em evolução. Sentir a força cósmica, perceber a energia crescendo em nós e sendo recebida e absorvida de e por outros seres é maravilhoso... Trocamos Energia através dos nossos corpos, coordenada por nossas mentes, nascida dos espíritos que somos.
Energia de Poder Supremo, herdada d’Aquele que tudo manifesta, depois alimentada por nós enquanto seres mentais e posteriormente reconhecida, libertada e equilibrada pela força do poder dos nossos espíritos.
Tudo acontece dentro de um campo eletromagnético do Universo e tudo o que existe é parte dele. Nas últimas décadas a ciência tem vindo a demonstrar que aquilo que nós chamamos de mundo físico ou universo manifestado não é composto de matéria sólida mas sim de energia como elemento básico.
Todo o Universo é composto de energia quer em forma de matéria como de radiação que se movimenta no tempo e no espaço e tem a capacidade de permanecer constante.
As coisas que vemos, cheiramos, saboreamos e tocamos são sólidas, líquidas ou gasosas mas também parecem ser entidades separadas. A Física Quântica permite observar as coisas a nível atómico e subatómico e nesses níveis o que parece ser sólido, líquido ou gasoso converte-se num conjunto de partículas cada vez mais pequenas que têm outras menores e assim sucessivamente, levando-nos à energia pura.
Os cientistas que descrevem este novo paradigma dizem que qualquer elemento visível ou tangível quando reduzido ao nível das suas partículas é pelo menos 99,99% espaço vazio. Por outras palavras, qualquer objecto criado é um novelo de energia composto em grande parte por espaço vazio e de partículas cujo estado não se pode determinar por estar constantemente a entrar e a sair do estado de existência.
Todos somos uma estrutura energética (a matéria dos nossos corpos é energia, como são energia todas as suas manifestações sob a forma de acções, ou de emoções e sentimentos, ou de pensamentos). Cada um dos corpos que constituem a nossa Personalidade ou Eu Inferior (o físico, o astral e o mental), e ainda os restantes corpos acima destes que constituem a nossa Individualidade ou Eu Superior (o causal, o búdico e o átmico) e até mesmo a nossa própria Mónada, que nos confere uma natureza divina, tudo isso, absolutamente tudo, é energia. Por uma razão muito simples: é que todo o Universo, manifestação de Deus, é energia, e essa Capacidade Criadora que se manifestou em Universo e a que chamamos Deus é também energia.
Somos, portanto, motores de energia, que recebem e processam a energia que vem de fora, absorvendo a cor que ela tem, ou que julgamos que tem, e a transformam interiormente e re-emitem com a nossa própria cor. Viver é intercambiar energia com o mundo e os outros.
Nada do que sentimos, pensamos, decidimos, idealizamos de bom ou de mau dentro de nós, e por maior que seja a nossa ingénua ilusão de que conseguimos esconder alguma coisa, fica somente em nós: tudo se projecta para fora inevitavelmente, como automática emissão energética. Somente as nossas acções físicas são visíveis por todos. As nossas manifestações emocionais e mentais são detectáveis, embora apenas por alguns videntes, como formas-emoção e formas-pensamento.
Assim, a qualquer nível (físico, astral ou mental), estamos permanentemente num processo de trocas, de intercâmbios energéticos, em que recebemos e incorporamos em nós o que vem de fora, seja do meio ambiente, seja dos outros, e em que emitimos ou expulsamos de nós, para esse mesmo meio ambiente ou para os outros. Este processamento interno pode ser o nosso sinónimo de céu ou inferno, de saúde ou de doença.
A troca de energia ao longo do nosso trajecto tanto se processa no plano horizontal das nossas relações com o meio ambiente e com os outros, sejam eles seres encarnados ou desencarnados, como no plano vertical das nossas relações com o mundo espiritual superior a nós, e com os seres que ali residem.
A energia não é uma grandeza puramente quantitativa. Ela tem uma polaridade, um sinal (+) ou (-) que reflecte o conteúdo emocional e/ou mental de quem a emite, e os sentimentos e atitudes emocionais e mentais que o animam. Podemos portanto dizer que a energia pode ser boa ou má, consoante esse conteúdo seja benéfico, construtivo, de atracção e harmónico ou, ao contrário, seja maléfico, destrutivo, de repulsão e desarmónico.
As energias com a mesma polaridade atraem-se e as de polaridade diferente repelem-se. É a chamada Lei da atracção. Em termos de exemplo prático: bondade atrai bondade, conflito atrai conflito e por isso se torna tão difícil ficar calado quando todos gritam ou manter-se são num mundo doente.
Por outro lado, este princípio aponta-nos o caminho do triunfo, que é o do pensamento positivo. Sempre que emitimos energia positiva, estabelecemos automaticamente um circuito energético com a Fonte suprema inesgotável, que faz com que obtenhamos mais energia superior à que nós próprios emitimos.
Ao contrário, quando emitimos energia negativa, estamos entregues apenas a nós próprios, passa a haver em nós um decréscimo energético resultante da energia retirada e não reposta. Essa falta de energia acaba por ser destrutiva para nós mesmos e conduzir ao nosso enfraquecimento progressivo, que por sua vez permite o surgimento de doenças e até de uma morte prematura da qual seremos responsáveis porque se comporta como um suicídio a prazo.
Só somos responsáveis pelo que nós próprios fazemos. Qualquer acção, palavra, ou pensamento negativos, de conflito, de vingança, de inveja, que tenhamos em relação a terceiros, mesmo que nos pareça a legítima resposta a uma agressão, vai recair inevitavelmente sobre nós. É a Lei do retorno energético. Assim, todo aquele que responde com insulto a um insulto está a praticar o que em futebol se chama de um auto-golo, pois está a entrar num processo de auto-punição.
É necessário, por isso, que tenhamos prudência, autocontrolo e discernimento, sempre que somos atingidos por energia conflituosa alheia, mantendo-nos indiferentes ou emitindo mesmo energia positiva e procurando equilíbrio e distância do conflito, para que não fiquemos em sintonia com essa energia doente e acabemos por ficar igualmente doentes.
No fundo, trata-se de aplicar o sábio preceito de Jesus, de "dar a outra face", isto é, de responder com energia positiva à energia negativa, preceito este que, como é evidente, tem um conteúdo não tanto de natureza moral mas muito mais de resguardo energético pessoal, visando à nossa auto-proteção. Ser bom compensa.
É igualmente fundamental compreender que os nossos corpos influenciam a questão energética, uma vez que o corpo físico domina o emocional e que o emocional domina o mental (Lei da prevalência dos corpos). Este princípio é responsável pela maior parte dos conflitos dos seres humanos e a origem da maioria dos problemas kármicos que nos afetam. É ele que está na origem de frases comuns: "somos vítimas dos nossos instintos", ou "a carne é fraca", ou ainda "não sabemos dominar as nossas paixões".
Assim sendo observemos: o nosso estado físico condiciona o nosso estado emocional ou mental. Se estivermos muito cansados ou com sono, com fome e sede ou com necessidades fisiológicas urgentes, temos de atender a esses imperativos do corpo material antes de quaisquer outras actividades mais elevadas, até porque o nosso corpo não nos dará grande hipótese do contrário;
Já o nosso estado emocional de crenças, de sentimentos, de atitudes, de paixões (mundo esse que não é fabricado pelo nosso universo lógico, mental, mas sim pelos nossos preconceitos, instintos e emoções desviadas), domina a nossa atividade mental e faz com que acabemos por agir impulsivamente, sem atender à razão, a despeito daquilo que a nossa mente vê claramente que é um erro e que nos vai trazer sérios problemas, isto porque os sentimentos e os desejos cegos nos empurram para o abismo provando que somos dominados pelo mar revolto das paixões, das crenças fanáticas, dos apegos aos vícios, das vaidades incendiadas.
Se todos somos inevitavelmente "trocadores" de energia com os outros, ou seja, tanto receptores como emissores de energia, há que ter cuidado com o que recebemos e cuidado com o que emitimos. A nossa atmosfera energética é construída por nós próprios e não pelos outros. É imperativo que nos lembremos que as energias se atraem ou se repelem por sintonia vibratória, que só recebe energia quem e que a qualidade do que damos é a qualidade do que recebemos.
É tão simples perceber, reconhecer, compreender, valorizar, nutrir e cuidar desta Energia que Somos para se tornar possível utilizá-la e aplicá-la na nossa vida e na das pessoas a quem amamos. Basta que tomemos consciência de nós próprios.
Através da nossa capacidade criativa e criadora, dos nossos sentimentos e pensamentos, das nossas mãos e pele, em livre expressão, estamos sempre a doar e a receber Pura Energia, mesmo que não tenhamos essa consciência. É assim que subimos degraus evolucionais e cumprimos algumas leis cósmicas que regem, especialmente, a nossa evolução espiritual, mental e física.
Temos poderes nas nossas mãos, na nossa mente, no nosso ser. Poderes transformadores, transmutadores, harmonizadores e curativos. Podemos sintonizar-nos com a Energia Vital e mantermo-nos assim ligados com a Essência Criadora que domina incondicionalmente os mistérios do Universo.
Somos portanto capazes de aplicar nossos poderes para melhorar a vida, a nossa e também a dos outros. Podemos acalmar os corações, harmonizar as mentes, aliviar as dores, curar as doenças, eliminar os desequilíbrios, despertar os homens para a Luz! Tudo isso, simplesmente, por sermos capazes de experimentar, vivenciar, aplicar, desenvolver, absorver e retribuir Amor. Essa é a força maior que qualifica a energia e lhe define o grau de poder curativo. O Amor harmoniza, liberta e quantifica a nossa capacidade individual para realizar esses momentos de milagres essenciais no nosso dia-a-dia.

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