Alimentação e vibração energética

frutas
Reflitamos porque certos alimentos “baixam” nossa energia, comprometendo a longevidade, a alegria de viver, a concentração, a disposição e o entusiasmo para acordar todas as manhãs, dificultando também nossos esforços para alinhar nossa jornada material com a espiritual.
Num dado momento de nosso caminho espiritual, temos a necessidade de buscar novos caminhos, os quais nos levem a consumir alimentos que não estamos habituados a conviver em nossa rotina. Começamos a perceber que a maior parte dos  alimentos industrializados deixam muitos resíduos e toxinas em nosso organismo, podendo se apresentar de forma física, mental, emocional ou espiritual, uma vez que todo alimento que ingerimos é transformado em energia. Portanto, um corpo intoxicado possui uma baixa frequência ou vibração energética. Isso não quer dizer que devemos deixar de comer tudo aquilo que gostamos, até mesmo algo industrializados, de vez em quando, pois extremismo também é doença. Mas, o objetivo aqui é avaliarmos como o alimento pode incidir de forma positiva ou negativa em nossas vidas, pois mesmo tendo consciência para reagir diante do que as grandes indústrias nos propõem, perderíamos muito tempo para transmutar e desintoxicar todos os elementos encontrados na alimentação industrializada, e uma das formas mais rápidas que o corpo encontra de expelir essas toxinas é através dos desconfortos, dores e doenças.
Para aqueles que desejam compreender melhor a relação entre alimentação e nível vibratório, transcrevo uma passagem do livro O Segredo de Shamballa, de James Redfield, autor do clássico A Profecia Celestina, espiritualista e pesquisador nato. Para escrever o texto a seguir, ele baseou-se no trabalho do médico Phd Theodore A. Baroody, um especialista em medicina preventiva e nutrição.  Assim, proponho com este texto que reflitamos diante dessa relação íntima entre alimento e energia, a qual não é mais novidade porque a indústria vem se adaptando às necessidades do consumidor em desejar e priorizar a qualidade de vida através de uma prática saudável de alimentação: reeducação alimentar é conscientização. Com clareza e simplicidade, o texto nos mostra como a dieta influi no nível de energia dos seres humanos.
A maioria das pessoas é cheia de energia e entusiasmo durante a juventude, mas, depois, na meia-idade, começa a escorregar lentamente ladeira abaixo e finge não perceber. Afinal, todos os amigos estão na mesma situação e seus filhos são ativos, então eles passam cada vez mais tempo sentados, comendo as coisas que tem gosto bom. Não demora até que comecem a ter queixas e problemas crônicos, tais como dificuldades digestivas e irritações da pele que atribuem à idade, e então, um dia, contraem uma doença grave, de cura difícil.
Geralmente procuram um médico que não ensina prevenção, e se põem a tomar remédios; às vezes, o problema é resolvido, às vezes não é.  E então, com o passar dos anos, elas pegam uma doença que piora progressivamente, e percebem que estão morrendo; seu único consolo é pensarem que o que está acontecendo com elas ocorre com todo mundo, que é inevitável. E o pior é que esse colapso de energia acontece, até certo ponto, até mesmo com quem pretende ser espiritualizado (…)
Se procuramos ampliar nossa energia e ao mesmo tempo consumimos alimentos que nos roubam essa energia, não chegamos a lugar algum. Temos de avaliar todas as energias que rotineiramente permitimos que entrem em nosso campo de energia, especialmente os alimentos, e evitar tudo que não seja o melhor para que nosso campo continue forte (…)
Sei que, por aqui, existem muitas informações conflitantes a respeito dos alimentos. Mas a verdade está aqui também. Cada um de nós precisa pesquisar, tentar ter uma visão mais ampla. Somos seres espirituais que viemos a este mundo para aumentar a nossa energia. No entanto, grande parte do que encontramos aqui destina-se, simplesmente, ao prazer sensual e à distração, e grande parte mina a nossa energia e nos empurra para a desintegração física.
Se realmente acreditamos que somos seres energéticos, devemos seguir o caminho estreito por entre essas tentações. Estudando a evolução, você verá que, desde o início, tivemos de escolher nosso alimento experimentando e errando, apenas para descobrir quais eram bons para nós e quais nos matariam. Se comer esta planta, você sobrevive; se comer aquela ali, morrerá.
Hoje, já sabemos o que nos mata, mas só agora estamos aprendendo quais são os alimentos que aumentam a nossa longevidade e mantêm alta a nossa energia, e quais nos prejudicam (…) Parecemos ser de matéria, carne e sangue, mas somos átomos! Energia pura! A ciência já provou esse fato.
aura
Quando nos aprofundamos no estudo dos átomos, vemos primeiro partículas e depois, em níveis mais profundos, as próprias partículas se transformam em padrões de energia pura vibrando em certo nível. E se olharmos desta perspectiva para aquilo que comemos, veremos que o que colocamos em nosso corpo como alimentos afeta o nosso estado vibratório, ao passo que outros diminuem. 
A verdade é simples. Todas as doenças resultam de uma queda na energia vibratória; quando a nossa energia cai até determinado ponto, existem forças naturais no mundo que se destinam a desintegrar o nosso corpo. Quando alguma coisa morre, como por exemplo um cachorro atropelado por um carro ou uma pessoa depois de longa doença, as células do corpo imediatamente perdem a vibração e se tornam muito ácidas quimicamente. Esse estado ácido é o sinal para os micróbios do mundo, os vírus, as bactérias e os fungos, de que está na hora de decompor aquele tecido morto. Esse é o trabalho deles no universo físico; devolver um corpo à terra.  
Já lhe disse que quando a energia em nosso corpo diminui por causa do tipo de alimento que comemos, isso nos torna suscetível às doenças. Eis como funciona… 
Quando comemos, o alimento é metabolizado e deixa resíduos ou cinzas em nosso corpo. Esses resíduos são de natureza ácida ou alcalina, dependendo da comida; se ela for alcalina, então pode ser rapidamente extraída de nosso corpo com pouca energia. No entanto, se esses produtos residuais são ácidos, fica muito difícil para o sangue e o sistema linfático os eliminarem, e eles são depositados em nossos órgãos e tecidos como sólidos, formas cristalinas de baixa vibração que criam bloqueios ou rupturas nos níveis vibratórios das nossas células. Quanto mais desses subprodutos ácidos são depositados em nosso corpo, mais ácidos os tecidos se tornam… e adivinhe o que acontece? Um micróbio aparece, sente todo esse ácido e diz: “Ah, este corpo está pronto para ser decomposto.” Está entendendo?
Quando um organismo morre, o corpo muda rapidamente para um ambiente altamente ácido e é consumido pelos micróbios bem depressa. Se começarmos a aparentar esse estado muito ácido, ou estado de morte, então começamos a sofrer o ataque de micróbios. Todas as doenças humanas resultam de um ataque desses (…) Todas as doenças surgem por meio da ação microbiana. Vários micróbios foram associados às lesões arteriais da doença coronária, assim como à produção de tumores cancerígenos. Mas, lembre-se, os micróbios estão apenas fazendo a sua função; a verdadeira causa é a alimentação que provoca o ambiente ácido.(…)
Nós, humanos, estamos em um dos dois estados: ou no alcalino, de alta energia, ou no ácido, que avisa os micróbios que habitam em nós ou que surgem que estamos prontos para sermos decompostos. A doença é literalmente uma decomposição de alguma parte do nosso corpo, porque os micróbios perto de nós receberam o sinal de que já estamos mortos. (…)
Geralmente, os alimentos que deixam resíduos ácidos em nosso corpo são pesados, cozidos demais, industrializados demais e doces – como carnes, farinhas, balas, álcool, café e as frutas mais doces; os alimentos alcalinos são mais verdes, mais frescos, mais vivos, tais como legumes frescos e seu suco, verduras, brotos e frutas como abacate, tomate, grapefruit e limão. É muito simples. Somos seres espirituais num mundo espiritual e energético.
Vocês no Ocidente podem ter crescido achando que a carne cozida e os alimentos industrializados são bons; mas agora sabemos que eles criam um ambiente de lenta decomposição que ao longo do tempo cobra seu preço. Todas as doenças debilitantes  que afligem a humanidade, como aterosclerose, enfarte, artrite, aids e especialmente os vários tipos de câncer, existem porque poluímos nosso corpo, o que avisa aos micróbios dentro de nós que estamos prontos para nos decompor, morrer.
Sempre nos perguntamos por que certas pessoas expostas aos mesmos micróbios não sofrem o contágio de uma doença; a diferença é o ambiente do interior do organismo. Os seres humanos deveriam viver mais de 150 anos…A boa notícia é que, mesmo se tivermos excesso de acidez no corpo e começarmos a nos decompor, a situação pode ser revertida se melhorarmos nossa nutrição e passarmos para um estado alcalino e de energia mais alta (…) 
Para complementar o assunto, relaciono abaixo uma tabela que pode trazer mais esclarecimento quanto aos alimentos ácidos e alcalinos. Tendo por base esse conhecimento, uma premissa da alimentação desintoxicante que mais do que curativa é preventiva, concluímos que quanto mais alcalino nosso organismo, menos suscetíveis estaremos a doenças e problemas de saúde futuros. Cabe ressaltar que essa alcalinidade não se resume apenas aos alimentos, mas também às nossas atitudes, pensamentos e sentimentos. Entretanto, alimentar-se conscientemente é o primeiro passo!
CATEGORIA DO ALIMENTO
Muito Alcalino
Alcalino
Pouco Alcalino
Pouco Acido
Acido
Muito Acido
FEIJOES,  VEGETAIS, LEGUMES
Asparago, cebola, Sucos de vegetais, salsa, espinafre cru, Brocole, Alho, capim de cevada
quiabo, abóbora, feijão verde (favas), Beterraba, salsão, alface,abobrinha, batata doce, alfarroba
Cenoura, Tomate, milho verde, cogumelo, repolho, ervilha, Couve-flor, nabo,  casca de batata, azeitona
Espinafre cozido, alguns tipos de feijões
Batata (sem casca), Feijões (varios tipos)
FRUTA
Limão, Melancia, Lima, Grapefruit, Manga, mamão
Tâmara, Figo, Melão,Uva, Mamão, Kiwi, Amoras, Maca, Pera, Uva passa
Laranja, Banana, Cereja, Abacaxi, Pêssego, Abacate
Ameixa, Suco de fruta processado
Cereja azeda, Ruibarbo, fruta enlatada
Blueberries, Cranberries, Ameixa seca, Suco de Fruta Adoçado
GRAOS, CEREAIS
Amaranto, Milheto, Lentilha, milho doce, Quinoa
Pão de centeio, Trigo germinado Pão de trigo, Spelt (Triticum spelta, Dinkel em alemão),  Arroz integral
Arroz branco, Milho, Trigo sarraceno, Aveia, Centeio
Trigo, Pão branco, Massas assadas, biscoitos (espagueti, macarrão, pizza, etc)
CARNES
Fígado, Ostras, Peixes
Peru, Galinha, Carneiro
Carne de vaca, Carne de porco, Mariscos
OVOS E LATICINIOS
Leite materno
 Queijo e leite de soja, Queijo e leite de cabra, ricota
Ovo, Manteiga, Iogurte, Queijo fresco, Creme de leite
Leite cru
Queijo, Leite homogeneizado, Sorvete, Pudim
NOZES E SEMENTES
Amendoas
Castanha portuguesa, Castanha do Pará, Avelans, Coco
Sementes de  abóbora, gergelim e de girassol
Noz pecan, castanha de caju, Pistache
Amendoim, Noz de natal (Juglans)
ÓLEOS
Óleo de oliva
Óleo de linhaca comestível
Óleo de Canola (Canola é uma variedade de Colza criada no Canadá)
* Ver Nota abaixo
Óleo de miulho, Óleo de girassol, Margarina, Toucinho
BEVERAGES
Chás de ervas, Água com limão
Chá verde
Chá de gengibre
Chá, Cacau
Café, Vinho
Cerveja, Bebidas alcoólicas, Refrigerantes
ADOÇANTES,  CONDIMENTOS
Estévia
Melaço de bordo (Maple Syrup), melaço de arroz
Mel in natura (centrifugado a frio), Rapadura
Mel processado
Acúcar branco,  Acúcar mascavo, Melaços, Geléias, Maionese, Mostarda, Vinagre
Adoçante artificial, Chocolate
Luciane Strähuber (Terapeuta Holística)
https://wohaliterapias.wordpress.com/2013/09/

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